Sete civis morrem em bombardeio na cidade ucraniana de Debaltsevo

Kiev, 30 jan (EFE).- Sete civis morreram nesta sexta-feira por um bombardeio na cidade ucraniana de Debaltsevo, importante local de comunicação na região de Donetsk que está sendo alvo de uma forte ofensiva por parte das milícia pró-russas na última semana.

O chefe da polícia regional, Viacheslav Abroskin, informou em sua página do Facebook que os bombardeios de artilharia continuam e estão alcançando imóveis.

Os separatistas tratam de tomar o controle desta cidade situada no meio do caminho entre Donetsk e Lugansk, onde resistem milhares de soldados ucranianos perante a ofensiva de mais de dois mil rebeldes.

Enquanto isso, o Conselho de Segurança e Defesa da Ucrânia acusou em comunicado os separatistas pelo bombardeio de artilharia que hoje matou pelo menos 15 pessoas na cidade de Donetsk.

Esta fonte cifrou em sete os civis mortos quando esperavam na Casa da Cultura para receber ajuda humanitária.

“Os civis que tinham ido receber ajuda humanitária caíram sob um ataque terrorista. Até este momento sabemos que há sete mortos e vários feridos. Os números sobre as vítimas mortais estão sendo verificadas”, assinalou.

De acordo com as informações anteriores do Ministério da Defesa da autoproclamada república popular de Donetsk, nesse episódio teriam falecido cinco pessoas.

Os meios de comunicação russos divulgaram terríveis imagens das consequências desse ataque.

Outras cinco pessoas morreram ao serem alcançadas enquanto estava em um trólebus na cidade e outras cinco vítimas civis foram registradas na zona de Azotni.

O departamento indicou que “o bombardeio de Donetsk foi realizada desde a população de Opitnoe, uma zona neutra que se encontra ao norte do aeroporto”.

A situação se deteriorou gravemente nas última semanas na zona do conflito entre os rebeldes pró-Rússia e o Exército ucraniano.

Representantes do governo ucraniano e dos separatistas pró-Rússia deviam retomar hoje as negociações em Minsk, a capital da Bielorrússia, com a mediação da Rússia e a OSCE, em uma tentativa de conter a escalada do conflito, mas a reunião aparentemente será realizada amanhã. EFE