Sobe para 31 o número de mortos em incêndios em Portugal

  • Por EFE
  • 16/10/2017 12h47
Carlos García/EFE As mortes foram registradas nos distritos de Coimbra, Guarda, Castelo Branco e Viseu, todos no centro do Portugal

Pelo menos 31 pessoas morreram nos incêndios que afetam o centro e o norte de Portugal desde ontem, segundo a última contagem atualizada nesta segunda-feira, que ainda é provisória.

O número, confirmado para a imprensa portuguesa por prefeitos de localidades afetadas pelo fogo e por fontes da Defesa Civil, aumenta em quatro vítimas mortais os números oficiais oferecidos na manhã de hoje.

A porta-voz da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Patrícia Gaspar, informou em uma coletiva de imprensa que o fogo também deixou 51 pessoas feridas, 15 delas em estado grave.

Além disso, admitiu que os dados não são definitivos, já que a Autoridade Nacional de Proteção Civil ainda não dispõe de todas as informações, pois há lugares aos quais as autoridades ainda não tiveram acesso.

As mortes foram registradas nos distritos de Coimbra, Guarda, Castelo Branco e Viseu, todos no centro do Portugal, que, junto com o norte, concentrou a maior parte dos mais de 500 focos de incêndio no país.

Segundo Patrícia, o número de focos ativos chega a 145 em todo o país.

Neste momento, mais de 4 mil bombeiros estão lutando contra as chamas com o apoio de 1.289 veículos terrestres e mais de 200 militares, que se esforçam para proteger várias aldeias que ainda estão em risco.

As autoridades portuguesas mantêm o alerta vermelho para o risco de incêndio em todo o país até o fim do dia, momento para o qual as previsões meteorológicas indicam uma queda mais acentuada das temperaturas, o que poderia facilitar a luta contra o fogo.

Esta nova onda de incêndios acontece quatro meses depois da tragédia que atingiu a localidade de Pedrógão Grande, no centro do país, onde as chamas provocaram a morte de 64 pessoas e deixaram mais de 250 feridas.

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