Sobre para 12 número de mortos em ataque no Parlamento e em mausoléu no Irã

  • Por Estadão Conteúdo
  • 07/06/2017 11h13
ABD05 TEHERÁN (IRÁN) 07/06/2017.- Policías iraníes dan instrucciones desde una de las ventanas del Parlamento iraní, después de que un grupo de hombres armados irrumpiera en el edificio y matasen a al menos siete personas, además de tomar a varios rehenes, en Teherán, hoy, 7 de junio de 2017. Fuentes parlamentarias citadas por las agencias semioficiales ILNA y Tasnim indicaron que al menos cuatro personas permanecen retenidas por los atacantes en los pisos superiores del Parlamento, información que no ha sido confirmada por las fuerzas de seguridad. Tanto ataque contra el Parlamento como el atentado suicida perpetrado en el mausoleo del imán Ruholá Jomeiní han sido reivindicados por el grupo terrorista Estado Islámico (EI). EFE/Omid Wahabzadeh OMID WAHABZADEH/EFE Ataque Irã - EFE

Subiu para 12 o número de mortos, com 42 feridos, nos ataques ocorridos nesta quarta-feira no Parlamento em Teerã e no mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini, segundo a imprensa estatal do Irã. A informação foi atribuída a Pirhossein Kolivand, diretor do Departamento de Emergências do país.

Vários homens armados e também suicidas atacaram o Parlamento e o mausoléu de Khomeini, em um cerco que durou horas e terminou com quatro agressores mortos. O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

O governo do Paquistão lamentou o episódio e disse que se solidariza com o vizinho. A Síria também condenou a ação, dizendo que ela foi apoiada por vários governos, não especificados. O regime da Síria várias vezes diz, sem apresentar provas, que o Estado Islâmico é apoiado pelo Ocidente e por outras forças que desejam depor o presidente sírio, Bashar al-Assad.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ofereceu suas condolências e comprometeu-se a ajudar no combate ao terrorismo internacional. Putin argumentou que o episódio é um lembrete da necessidade de maior cooperação internacional contra o terrorismo.

A agência semioficial iraniana Tasmin disse que o ataque ao Parlamento durou mais de 3 horas. É a primeira vez que o Estado Islâmico reivindica um ataque no Irã. O grupo extremista sunita está em guerra com forças apoiadas pelo Irã na Síria e no Iraque e vê a maioria xiita do Irã como apóstatas que merecem a morte.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.