Soldado americano morre em ataque contra a Al Qaeda no Iêmen

  • Por EFE
  • 29/01/2017 19h41
EFE Soldado americano morre em ataque contra a Al Qaeda no Iêmen - EFE

Um soldado americano morreu e três ficaram feridos em um ataque realizado no sábado (28) contra a organização terrorista Al Qaeda no Iêmen, informou neste domingo o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM), encarregado das operações militares no Oriente Médio.

A ofensiva também causou a morte de “14 integrantes da Al Qaeda na Península Arábica (AQAP)”, braço da organização nessa região, detalhou o CENTCOM em comunicado.

O soldado morto, cuja identidade não foi divulgada pelas autoridades, é o primeiro militar americano a perder a vida em combate desde que o presidente Donald Trump tomou posse, no dia 20 de janeiro.

“Os americanos estão tristes com a notícia de que um militar heroico perdeu a vida em nossa luta contra o mal do terrorismo radical islâmico”, afirmou Trump em comunicado, ao enviar condolências à família do soldado e desejar uma “recuperação completa” aos feridos.

Segundo a nota oficial, um avião que participava da operação precisou fazer uma aterrissagem forçada perto do local do ataque e foi danificado, sem capacidade para decolar, por isso foi “destruído intencionalmente”.

As forças americanas, acrescentou o CENTCOM, coletaram “informações que provavelmente apresentarão dados sobre a preparação de futuros planos terroristas”.

Fontes locais no Iêmen disseram à Agência Efe que três importantes integrantes da Al Qaeda e nove civis, entre eles seis mulheres e três crianças, morreram durante uma operação.

Dezenas de soldados de forças especiais, transportados em helicópteros, pousaram nesta madrugada na cidade de Yakla, cerca de 270 quilômetros ao sudeste da capital, Sana, e atacaram várias casas de integrantes da Al Qaeda, acrescentaram as fontes.

Antes, vinte helicópteros e aviões não tripulados sobrevoaram a região e bombardearam uma escola, uma mesquita e uma prisão, consideradas sedes dos terroristas, informaram moradores locais.

Tanto a Al Qaeda como o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) aproveitaram a deterioração da segurança no Iêmen devido ao conflito entre forças leais ao presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi e os rebeldes houthis para se expandir em áreas no sul do país.

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