Trump denuncia anti-semitismo, após críticas de grupos judaicos

  • Por Estadão Conteúdo
  • 21/02/2017 16h21
EFE Donald Trump - EFE

O presidente dos EUA, Donald Trump, denunciou nesta terça-feira o anti-semitismo, depois de uma série de apelos para que ele abordasse uma série de ameaças de bombas contra centros comunitários judaicos e o vandalismo de centenas de sepulturas judaicas em um cemitério no estado de Missouri.

“As ameaças anti-semitas que visam nossa comunidade judaica nos centros comunitários são horríveis e dolorosas e um triste lembrete do trabalho que ainda precisa ser feito para erradicar o ódio, o preconceito e o mal”, disse Trump em discurso no Museu Nacional de História e Cultura afro-americana. Ele disse que a visita ao museu “foi um lembrete significativo de por quê temos de lutar contra a intolerância e o ódio em todas as suas formas”.

As ameaças de bomba feitas por telefone foram relatadas em 11 centros comunitários judaicos na segunda-feira. Esta foi a quarta de uma série de ameaças neste ano, de acordo com a Associação da Comunidade Judaica da América do Norte. As outras ameaças ocorreram nos dias 9, 18 e 31 de janeiro, elevando o número total para 69 em 54 centros em 27 estados e uma província canadense. 

“Enquanto estamos aliviados que todas essas ameaças provaram serem brincadeiras e que nenhum pessoa foi prejudicada, estamos preocupados com o anti-semitismo por trás dessas ameaças e a repetição de ameaças com a intenção de interromper a rotina”, disse David Posner, diretor de desempenho estratégico da Associação. O FBI está investigado as ameaças. 

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