Trump diz que relatórios de inteligência “nunca” deveriam ter sido divulgados

  • Por Agência EFE
  • 11/01/2017 16h14
Agência EFE Donald Trump 1 - EFE

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que “nunca” deveriam ter sido divulgados os relatórios sobre supostas operações de agentes russos que podem incluir material comprometedor a respeito do magnata republicano.

De acordo com Trump, são notícias “que não fazem sentido, talvez divulgadas por agências de inteligência, segundo disse no começo da entrevista coletiva concedida em Nova York.

Trump acrescentou que esses relatórios “nunca deveriam ter sido escritos, nunca deveriam ter sido hackeados e nunca deveriam ter sido divulgados”, além de dizer que os dados incluídos podem ser uma “mancha tremenda” para os serviços de inteligência.

O magnata se referia a notícias divulgadas na noite de terça-feira, as quais indicavam que agências de inteligência dos EUA o informaram sobre supostas operações de agentes russos que podem incluir material comprometedor sobre ele e que poderia ser utilizado para chantageá-lo.

Os relatórios de inteligência, no entanto, sustentam que não foi possível confirmar muita informação recolhida no documento recebido e que, aparentemente, os dados foram compilados por um agente de inteligência britânico aposentado.

“Considero uma desgraça” que esta informação tenha chegado ao conecimento público, acrescentou Trump.

Os relatórios citam viagens feitas por assistentes do magnata supostamente para combinar ações com agentes russos a fim de beneficiá-lo nas últimas eleições. Também mencionam uma suposta gravação de vídeo na qual Trump supostamente aparece com prostitutas em um hotel de Moscou em 2013.

Tudo isso foi negado na entrevista coletiva concedida pelo pelo presidente eleito, que garantiu ser “extremamente cuidadoso” sempre que sai do país, cercado de guarda-costas e colaboradores.

“Sempre digo a eles que sejam muito cuidadosos nos quartos dos hotéis porque pode haver câmeras. Nesses quartos há câmeras em lugares dificílimos, algumas muito pequenas”, acrescentou.

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