Trump faz cena e não aperta mão de Merkel durante visita da chanceler

  • Por Jovem Pan com agências
  • 17/03/2017 17h57
EFE Trump recebe Merkel - EFE

O homem mais poderoso do mundo aprontou mais uma nesta sexta-feira. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parece se recusar a apertar a mão da chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

A chefe da estado da Alemanha chegou à Casa Branca para sua primeira reunião com Trump. O objetivo era discutir a União Europeia (UE), a relação com a Rússia e os interesses dos investidores alemães nos EUA.

Após a reunião, os dois concederam uma entrevista coletiva e, na hora da foto oficial, Trump finge não ouvir os pedidos dos fotógrafos para que os dois apertassem as mãos. No vídeo, é possível ver que Merkel ainda indaga o presidente norte-americano em voz baixa, mas Trump permanece imóvel.

O curioso é o fato de que, na chegada de Merkel, Trump a recebeu na porta da ala oeste da Casa Branca, onde se encontra seu escritório, e ambos se deram as mãos e sorriram para as câmeras antes de entrar na mansão presidencial.

Veja o momento do “climão”

Relação

A relação entre Trump e Merkel foi fria até agora: antes de chegar ao poder em janeiro, o novo presidente dos Estados Unidos acusou a líder alemã de ter cometido “um erro catastrófico” com sua política de refugiados, enquanto ela criticou o veto migratório imposto pelo americano e suspenso por um juiz federal.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, expressou nesta sexta-feira seu desejo de que o presidente americano, Donald Trump, considere reabrir a negociação sobre o tratado de livre-comércio e investimentos (TTIP) entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos. “Espero que possamos reabrir as conversas sobre o TTIP”, disse Merkel em entrevista coletiva na Casa Branca ao lado de Trump.

Trump reiterou durante toda a entrevista coletiva sua oposição ao livre-comércio e agradeceu aos trabalhadores americanos que lhe puseram na Casa Branca.

Merkel chegou à reunião na Casa Branca respaldada pela vitória na Holanda do liberal Partido Popular pela Democracia e a Liberdade (VVD), do primeiro-ministro Mark Rutte, um triunfo que mostra, de acordo com Berlim, a importância de uma União Europeia unida e forte.

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