UE condena como “inaceitável” ataque a escola e a mercado em Gaza

  • Por Agencia EFE
  • 31/07/2014 09h22

Bruxelas, 31 jul (EFE).- A União Europeia (UE) condenou nesta quinta-feira o bombardeio em uma escola das Nações Unidas que abrigava refugiados palestinos, além de um mercado, em Gaza, ato que considerou “inaceitável” e que pediu que seja investigado.

“Condenamos nos termos mais firmes possíveis o ataque a uma escola da UNRWA (Agência da ONU de Assistência aos Refugiados da Palestina) em Gaza e em um mercado de Shayaía”, disse na entrevista coletiva diária da Comissão Europeia (CE) a porta-voz comunitária das Relações Exteriores Maja Kocijancic.

“É inaceitável que civis inocentes deslocados que estavam se refugiando em áreas definidas pela ONU tenham sido assassinados”, disse, antes de afirmar que “esses incidentes precisam ser investigados imediatamente”.

De forma mais ampla, Kocijancic afirmou que a UE está “profundamente preocupada com a catastrófica situação humanitária em Gaza” e reiterou que “todas as partes devem cumprir com suas obrigações e permitir imediatamente um acesso humanitário seguro e total para a distribuição urgente de ajuda”.

A porta-voz explicou que a assistência humanitária deve ser respeitada pelas autoridades das povoações. “A dignidade e os direitos dos que necessitam de ajuda humanitária devem ser respeitados e protegidos”, acrescentou.

“Isso só ressalta a necessidade urgente de um cessar-fogo”, assegurou, e garantiu que a UE continua comprometida com esse fim “através de todos os meios disponíveis e de todos os canais”, por isso continua em contato com “as partes na região e os parceiros internacionais”.

Kocijancic insistiu que a condenação da União à perda de vidas civis é “clara” porque é algo “completamente inaceitável”.

“É preciso fazer todo o possível para proteger as vidas dos civis”, enfatizou, acrescentando que “há uma urgência imensa de estabelecer um cessar-fogo para que o povo pare de morrer”.

A porta-voz também afirmou que as operações israelenses têm que ser “proporcionais” e alinhadas com o direito humanitário. EFE

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