UE estuda impor novas sanções contra Rússia diante de crise na Ucrânia

  • Por Agencia EFE
  • 27/01/2015 10h11

Bruxelas, 27 jan (EFE).- A União Europeia (UE) avalia impor novas sanções contra a Rússia diante da deterioração da segurança e do conflito no leste da Ucrânia, informaram nesta terça-feira os chefes de Estado e de governo do bloco em uma declaração conjunta.

“Tendo em vista a piora da situação, pedimos ao próximo conselho de Relações Exteriores que avalie a situação e considere medidas adequadas, em particular novas medidas restritivas dirigidas à aplicação rápida e completa dos acordos de Minsk”, disseram os líderes europeus.

Os ministros de Relações Exteriores da UE realizarão em 29 de janeiro um conselho extraordinário para abordar a situação na Ucrânia, após o ataque com artilharia na cidade ucraniana de Mariupol no sábado passado, no qual morreram 30 pessoas e cerca de cem ficaram feridos.

Os vinte e oito membros da UE acrescentaram em seu comunicado que estão “preparados para tomar medidas adicionais se for necessário”.

A UE expressou assim sua preocupação pela deterioração da segurança no leste da Ucrânia e reiteram sua condenação ao assassinato de civis durante o bombardeio de Mariupol.

“Observamos evidências de apoio contínuo e crescente fornecido aos separatistas por parte da Rússia, o que ressalta a responsabilidade da Rússia. Instamos a Rússia a condenar as ações dos separatistas e de aplicar os acordos de Minsk”, afirmaram.

Os líderes europeus lembraram que as conclusões do Conselho Europeu de 18 de dezembro de 2014 indicaram que a UE tomaria medidas adicionais se fosse necessário.

Paralelamente, os ministros de Economia e Finanças da União Europeia, reunidos hoje em Bruxelas, abordaram a situação na Ucrânia e discutiram o envio de nova ajuda de 1,8 bilhão de euros para o país.

“Acho que temos que apoiar a Ucrânia em qualquer caso, mas claro que com a situação e a escalada (de violência) se torna ainda mais urgente, por isso vamos discutir o que se necessita e como encontrar apoio para a Ucrânia”, afirmou o ministro holandês de Finanças, Jeroen Dijsselbloem. EFE

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