Votação é encerrada em eleições presidenciais no Uzbequistão

  • Por Agencia EFE
  • 29/03/2015 13h50

Moscou, 29 mar (EFE).- Os centros de votação para as eleições presidenciais do Uzbequistão foram fechados neste domingo após um dia de plena normalidade e com participação em massa dos cidadãos, segundo informou a Comissão Eleitoral Central (CEC) do país.

As urnas fecharam às 20h locais (12h em Brasília). Três horas antes, o presidente da CEC, Mirza-Ulugbek Abdusalomov, declarou que, até então, 85,2% dos eleitores compareceram às urnas, pouco mais de 17,7 milhões de pessoas.

A participação em massa nas eleições é uma tradição no Uzbequistão. Nas eleições presidenciais anteriores, em 2007, o número foi de 90,6%, cinco pontos a menos que no ano 2000.

“As eleições se desenvolvem em conformidade com os princípios democráticos referendados na Constituição do Uzbequistão, a lei de eleições presidenciais e outras atas legislativas”, ressaltou Abdusalomov em declarações publicadas no site da CEC.

O presidente da CEC acrescentou que até o momento as autoridades eleitorais não receberam denúncias de irregularidades no pleito, que já foram considerado válido por superar amplamente o mínimo de participação exigido pela lei. Pela legislação uzbeque, para que as eleições sejam válidas a participação deve ser de pelo menos 33%.

No pleito deste domingo não se esperam surpresas, o que significaria a vitória do atual chefe do Estado, Islam Karimov, no poder desde 1989, quando Uzbequistão ainda fazia parte da União Soviética.

O líder do país, de 77 anos, busca renovar seu mandato por mais cinco anos contra três candidatos: Jatmayon Ketmonov, do Partido Popular Democrático; Akmal Saidov, do Partido Nacional Democrático, e Narimom Umarov, do Partido Social-Democrata.

A lei eleitoral uzbeque proíbe as pesquisas a boca de urna e, segundo a CEC, os resultados preliminares do pleito serão divulgados na segunda-feira.

Para que um candidato seja declarado vencedor é necessário o ter o apoio da maioria absoluta da população, caso contrário os dois mais votados disputarão um segundo turno. EFE

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