Polícia não descarta nenhuma hipótese, diz Alckmin sobre morte de menino por PM

  • Por Estadão Conteúdo
  • 17/06/2016 18h06
Com a proposta de revitalizar o centro de São Paulo e atender a demanda de moradia, o governo paulista acaba de anunciar a concessão do terreno 18 mil m² da antiga rodoviária para construção de habitações populares através de Parceria-Público-Privada, a PPP. Foto: Ciete Silvério/ A2img Ciete Silvério / A2img Geraldo Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse na tarde desta sexta-feira, 17, durante visita à InterCorte 2016 – evento da cadeia produtiva de carne bovina – que a polícia trabalha com várias possibilidades nas investigações do caso do menino de 10 anos morto com um tiro na cabeça por policiais militares no dia 2 de junho. “A Secretaria da Segurança Pública está trabalhando no sentido de obter todas as informações, fazer a investigação”, comentou Alckmin.

O governador afirmou ainda que o Estado não deve se pronunciar oficialmente sobre as investigações antes da conclusão deste trabalho. “Vamos aguardar o trabalho da polícia científica, para aí então, os secretários se pronunciarem”, disse o governador a jornalistas.

No início da semana passada, o governador já havia se pronunciado sobre o assunto ao dizer que era “evidente” que os menores envolvidos no furto de um carro estavam armados. Ele reforçou na oportunidade que a ocorrência estava sendo investigada de forma rigorosa e que nenhuma hipótese estava descartada.

O menino de 10 anos foi morto durante perseguição policial na Vila Andrade, na zona sul de São Paulo. Ele estava acompanhado por um amigo, de 11, que chegou a dizer em depoimentos que houve troca de tiros com os PMs, versão retificada em oitivas posteriores.

O menor entrou nesta quinta-feira, 16, para o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçadas de Morte, após ter denunciado ter sofrido agressão dos agentes do Estado.

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