Antes de deixar o cargo, Janot deve cancelar acordo firmado com delatores da JBS

  • Por Jovem Pan
  • 06/09/2017 17h22
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado, sabatina Rodrigo Janot Monteiro de Barros, indicado para ser reconduzido ao cargo de procurador-geral da República (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil À época do firmamento do acordo, Janot sofreu diversas críticas por conceder tal regalia aos executivos

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pretende revogar os benefícios do acordo de delação premiada da JBS negociada com Joesley Batista e outros dois executivos antes de deixar o cargo. O último dia de Janot na Procuradoria é em 17 de setembro.

Os executivos descumpriram a parte do acordo que trata de omissão de má-fé, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Com isso, a imunidade adquirida por Joesley e os outros envolvidos na delação da JBS deve ser o principal benefício perdido por eles. À época do firmamento do acordo, Janot sofreu diversas críticas por conceder tal regalia aos executivos.

Após a oficialização do cancelamento, outro acordo deverá ser negociado com a defesa dos envolvidos. Nesta sexta-feira, os advogados dos delatores terão um encontro com Janot na sede da Procuradoria para tratar do assunto.

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