Cármen nega pedido de Mariz para julgar suspeição de Janot e nova denúncia juntos

  • Por Estadão Conteúdo
  • 13/09/2017 15h24
Brasília - Cerimônia de posse da nova presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia (Wilson Dias/Agência Brasil) Wilson Dias/Agência Brasil Presidente do STF, Cármen Lúcia, argumentou que "as questões foram postas pelo relator do caso, ministro Luis Edson Fachin separadamente e que, por isso, assim devem ser analisadas"

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou nesta quarta-feira, 13, pedido feito pela defesa do presidente Michel Temer para que o pleno da Corte julgasse conjuntamente as duas questões de ordem feita por ela: uma pedindo a suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e a outra pedindo a suspensão de eventual segunda denúncia apresentada pela PGR contra o presidente da República.

O pedido foi feito pelo advogado de Temer, Antônio Cláudio Mariz, logo no início da sessão. Ele argumentou que o escopo das duas questões é o mesmo e que, por isso, elas deviam ser julgadas conjuntamente. “Acolhida a suspeição (de Janot), não haverá condições de oferecimento de nova denúncia por parte do senhor procurador-Geral da República. (…) Entendo que, talvez pudéssemos fazer julgamento conjunto, porque, se a questão de ordem for acolhida, desnecessária será análise da outra”, disse

A presidente da Corte, no entanto, negou o pedido. Argumentou que as questões foram postas pelo relator do caso, ministro Luis Edson Fachin separadamente e que, por isso, assim devem ser analisadas.

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