CNI/Ibope: Antes de reajuste na gasolina, 87% já desaprovavam governo em impostos

  • Por Estadão Conteúdo
  • 27/07/2017 13h02

Nesta segunda EFE/Joédson Alves Ainda de acordo com a pesquisa, 64% dos consultados percebem o noticiário como mais desfavorável ao governo

Entre as nove áreas de atuação do governo Michel Temer avaliadas pela pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quinta-feira (27), a pior foi “impostos”, com 87% de desaprovação. A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de julho, antes de o governo federal anunciar o aumento do PIS/Cofins cobrado sobre gasolina, diesel e etanol.

Em seguida, em desaprovações decrescentes, aparecem as áreas de saúde (85%), taxa de juros, segurança pública e combate ao desemprego (as três com 84%), combate à fome e à pobreza (80%), combate à inflação (77%), educação (75%) e meio ambiente (70%).

Na última pesquisa, em março, as notícias mais lembradas eram sobre “discussões sobre a reforma da Previdência”, com 26%. Quatro meses depois, as mais mencionadas são em relação a “corrupção no governo” (16%), reforma trabalhista (10%), Operação Lava Jato (9%), denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer por corrupção passiva (8%) e novamente a reforma da Previdência (4%).

Também foram apresentadas, por ordem decrescente: desemprego (3%), pedido de impeachment de Temer (3%), crise política nacional (2%), manifestações nacionais (2%), prisão de Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial de Temer – flagrado recebendo R$ 500 mil da JBS – (2%), crise financeira dos Estados (2%), greves e paralisações nacionais (1%), condenação do ex-presidente Lula na Lava Jato (1%), liberação de verbas para parlamentares votarem a favor de Michel Temer (1%), rejeição da denúncia contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) (1%).

Outros 5% mencionaram notícias com menos de 0,5% de citações, 10% não responderam notícia alguma e 36% não souberam ou não responderam.

Ainda de acordo com a pesquisa, 64% dos consultados percebem o noticiário como mais desfavorável ao governo, enquanto 12% acham que é mais favorável e 13% não consideram nem favorável, nem desfavorável.

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