Desembarque do PSDB do governo está superado, diz Aécio

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/08/2017 12h39
BRA01. BOGOTÁ (COLOMBIA), 17/05/2017.- Fotografía de archivo del 29 de marzo de 2016 del excandidato presidencial y senador Aécio Neves en una rueda de prensa en Brasilia (Brasil). El presidente de Brasil, Michel Temer, fue grabado por uno de los dueños del gigante cárnico JBS, Joesley Batista, avalando la compra del silencio del exjefe de la Cámara de Diputados, Eduardo Cunha, en prisión por participar en la trama de corrupción de Petrobras, según divulgó hoy, miércoles 17 de abril de 2017, O Globo. El periódico señaló que el dinero fue entregado al primo de Neves en una cena que fue filmada por la Policía Federal, que rastreó posteriormente el dinero y descubrió que fue a parar a una empresa del senador Zeze Perrella, de su mismo partido. EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/Fernando Bizerra Jr. O senador tucano afirmou também que enquanto Temer julgar necessário contar com os quadros do PSDB nos ministérios, o Palácio do Planalto terá "liberdade" para isso

O presidente licenciado do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta quarta-feira, 9, que a divergência interna do partido em relação ao apoio ao governo Michel Temer é uma questão superada.

“Essa questão está superada, não é a pauta do PSDB hoje. Cada parlamentar se manifestou na Câmara dos Deputados de forma absolutamente livre e de acordo com suas convicções. O que nos une hoje é o compromisso com as reformas. Existem divergências, mas são naturais. Nosso entendimento é que essa questão está superada”, disse.

O senador tucano afirmou também que enquanto Temer julgar necessário contar com os quadros do PSDB nos ministérios, o Palácio do Planalto terá “liberdade” para isso. Ao defender essa posição, Aécio ainda elogiou o desempenho dos ministros Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes (Relações Exteriores).

Aécio falou à imprensa durante a reunião da Executiva Nacional do partido, que começou na manhã desta quarta na sede do PSDB em Brasília. O mineiro deixou o encontrou logo pós o início e informou que apresentou uma proposta para que a eleição da nova direção do partido seja feita em dezembro, assim como a escolha do pré-candidato tucano à Presidência em 2018.

A reunião tem as presenças de nomes como Aloysio Nunes, Bruno Araújo e senador José Serra (PSDB-SP). Mesmo estando em Brasília para audiências com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Senado, Eunício Oliveira (PMDB- CE), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não compareceu à reunião.

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