Disputa estadual de 2018 causa crise no PSDB paulista

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/09/2017 11h12

Alckmin e candidato em São Bernardo Orlando Morando

Divulgação/orlandomorando.com.br Morando também reclamou do que chamou de falta de critério na escolha dos candidatos que vão disputar as prévias

A disputa pela vaga do candidato do PSDB ao governo paulista abriu na noite desta segunda-feira (18), mais uma crise no partido. Após o cientista político Luis Felipe D’ávila se apresentar oficialmente como pré-candidato, ontem foi a vez do secretário de Desenvolvimento Social de São Paulo, Floriano Pesaro, apresentar seu nome durante uma plenária do diretório.

Presente no encontro, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, pediu a palavra e fez uma dura intervenção criticando a antecipação do processo eleitoral. Morando também reclamou do que chamou de falta de critério na escolha dos candidatos que vão disputar as prévias. “O critério para ser candidato é ser genro do Abílio Diniz?”, questionou Morando.

D’Ávila é casado com a filha do empresário Abílio Diniz. “Estão avacalhando o PSDB. Qualquer um pode ser candidato? É preciso ter um critério para se inscrever como candidato a governador. O certo é esperar as convenções para abrir esse debate”, disse o prefeito de São Bernardo do Campo, segundo relatos de participantes à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Morando ressaltou, porém, que não estava questionando o nome de Floriano Pesaro, e sim a metodologia.

O presidente da sigla no Estado, deputado Pedro Tobias, decidiu então suspender todas as pré-candidaturas e formar uma comissão para avaliar os nomes. Além de D’Ávila e Pesaro, também são apontados como potenciais candidatos do PSDB ao Palácio dos Bandeirantes o senador José Serra, o secretário da Saúde David Uip e o próprio Morando – que por ora nega ter a intenção. Procurado, D’Ávila não quis comentar as declarações.

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