Flávio Rocha: a luta contra a corrupção não se encerra em prender os corruptos

  • Por Jovem Pan
  • 05/04/2018 23h07
Amanda Perobelli / Estadão Conteúdo Amanda Perobelli / Estadão Conteúdo Pré-canditado à Presidência da República pelo PRB, Flávio Rocha acredita que o habitat natural da corrupção é o estado inchado

Pré-candidato à presidência da República pelo PRB, o empresário Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo, afirmou, em entrevista à Jovem Pan, que a prisão de Lula deixa os brasileiros com a alma “lavada”, porém a luta não se encerra aí.

“Fui o primeiro empresário a pedir pelo impeachment. Tive lojas invadidas, pichadas e paguei um alto preço por defender o meu ponto de vista. Hoje estamos aliviados. A luta contra a corrupção não se encerra em prender os corruptos. É importante agora a fase estrutural”, destacou Rocha.

Defensor do livre mercado, o empresário enfatizou que a corrupção existe porque “o estado é apetitoso e tem tetas gordas para atrai-los (corruptos)”. “O habitat natural da corrupção é o estado inchado. O monópolio estatal é um convite e o desinfetante natural é o livre mercado. Só o monopólio consegue conviver com o desaforo de se pagar o dobro ou o triplo por um insumo, como no caso do petrolão”, afirmou.

De acordo com Rocha, a queda de Lula pode ser representar uma ruptura no chamado “discurso” de esquerda. “Agora se facela um polo de aglutinação do discurso da esquerda. Boa parte dos votos pode ir para alguém com um discurso de esperança, reconstrução e geração de empregos”, disse.

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