Garotinho volta a ser preso enquanto fazia programa de rádio no Rio

  • Por Jovem Pan
  • 13/09/2017 11h56 - Atualizado em 13/09/2017 12h00
Rio de Janeiro - O ex-governador do Rio Anthony Garotinho deixa o Hospital Souza Aguiar, onde estava internado, para o Complexo Penitenciário de Bangu (Vladimir Platonow/Agência Brasil) Fotos Públicas Em novembro do ano passado, Garotinho resistiu ao ser levado de hospital para a penitenciária

O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho foi preso nesta quarta-feira (13) enquanto apresentava um programa da Rádio Tupi na capital carioca. Ele é investigado por compra de votos na última eleição municipal de Campos de Goytacazes.

Garotinho deve ficar em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica e só poderá entrar em contato com a esposa Rosinha Matheus, os familiares e os advogados. Ele está proibido de usar a internet, o celular, ou dar entrevistas.

Garotinho teria comandado um esquema que trocava votos pela inclusão de famílias pobres no programa social Cheque Cidadão, na cidade fluminense de Campos dos Goytacazes, segundo o Ministério Público Eleitoral. Garotinho era secretário municipal de Campos.

Após intervalo no programa, o locutor Cristiano Santos explicou por volta das 10h30 a ausência do ex-governador no programa “Fala Garotinho” por “orientação médica”. “A Vinheta não entrou errada, não. Estou de volta para fazer companhia pra você. Nosso Garotinho até tentou, você viu, até tentou fazer o programa hoje, mas a voz foi embora e a orientação médica é que ele pare de falar, agora tem que se cuidar”, disse, segundo o G1.

O ex-governador já fora preso em novembro de 2016 na Operação Chequinho, que apurava o mesmo esquema. Passando mal, Garotinho foi levado a um hospital do Rio e, depois, por decisão judicial, conduzido à força para o complexo penitenciário de Bangu.

Após cirurgia cardíaca autorizada em hospital particular e prisão domiciliar, o TSE havia revogado a prisão de Garotinho e estabelecido fiança de R$ 88 mil, em 24 de novembro. Em junho de 2017, o Ministério Público Estadual do Rio voltou a pedir a prisão do ex-governador.

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