Maia reúne líderes para discutir reforma política; “distritão” teria 300 votos

  • Por Jovem Pan com Estadão Conteúdo
  • 16/08/2017 10h41 - Atualizado em 16/08/2017 11h39
BOG500.- BOGOTÁ (COLOMBIA), 20/01/2018.- Fotografía de archivo del 27 de noviembre de 2016 del presidente de la Cámara de Diputados de Brasil, Rodrigo Maia, en Brasilia. Un juez federal decidió hoy, viernes 20 de enero de 2017, impedir la reelección Maia, que tenía la intención de presentar su candidatura para volver a optar al puesto que ocupa desde el pasado 13 de julio. EFE/ARCHIVO/Joédson Alves EFE/arquivo/Joédson Alves O regimento interno da Câmara prevê um número mínimo de duas sessões entre a votação na comissão e a apreciação no plenário

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recebe na manhã desta quarta-feira (16), líderes e deputados da base aliada para discutir os detalhes da votação da Reforma Política, marcada para a sessão desta quarta-feira.

Além dos líderes partidários, participam da reunião o relator da proposta que será debatida em Plenário, deputado Vicente Cândido (PT-SP), e o líder da maioria, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES).

“A maioria dos líderes é a favor de pelo menos iniciar a votação hoje. Fizemos uma conta e para o ‘distritão’ já temos mais ou menos 300 votos”, disse o deputado Paulinho da Força (SDD-SP), ao deixar a residência oficial da presidência da Câmara.

O que vai à votação hoje é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77, que institui o distritão e cria o fundo público para financiamento das campanhas eleitorais.

O regimento interno da Câmara prevê um número mínimo de duas sessões entre a votação na comissão e a apreciação no plenário. Por isso, os deputados precisarão votar no início da sessão a chamada “quebra de interstício” para que o texto possa, de fato, ser alvo de discussões.

Por se tratar de uma PEC, o texto ainda precisa passar por dois turnos de votação no plenário da Câmara – são necessários pelo menos 3/5 dos votos (308 deputados) para aprovação em cada turno Depois, a matéria segue para o Senado para mais duas etapas de apreciação – com pelo menos 49 votos para aprovação. Caso os senadores façam alguma modificação na proposta, ela precisa retornar para a Câmara.

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