Moro manda prender ex-executivo da Engevix condenado em 2ª instância

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/03/2018 12h40
Marcelo Camargo/Agência Brasil Marcelo Camargo/Agência Brasil "x-vice-presidente da Engevix Engenharia foi condenado a 34 anos de prisão

O juiz federal Sérgio Moro mandou prender nesta segunda-feira, 19, o empreiteiro Gérson Almada, ligado à Engevix O magistrado ordenou a execução provisória após condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

A sentença de Moro foi reformada na 2ª instância. O Tribunal da Lava Jato aplicou 34 anos e 20 dias a Gérson Almada em 21 de junho de 2017 por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa.

O executivo teve seus embargos infringentes julgados improcedentes em 25 de janeiro deste ano. O embargo de declaração do empreiteiro contra os embargos infringentes foram improvidos na quinta-feira, 15.

“Foi interposto pela Defesa de Gérson de Mello Almada recurso especial ao Superior Tribunal de Justiça. O recurso ainda não foi processado. O recurso não tem efeito suspensivo”, relatou Moro. “Cumpre iniciar a execução das penas”, finalizou o juiz.

Defesa

O criminalista Antônio Sérgio Pitombo disse que o empresário Gérson Almada vai se apresentar à Justiça. “Ele vai se apresentar para cumprir a ordem judicial.”

Pitombo disse qual será o próximo passo da defesa. “Vamos discutir essa questão nos tribunais superiores.”

O advogado vai entrar com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.

“Não é apenas a discussão se pode ou não pode a execução da pena, a execução provisória, mas a absoluta falta de critério legal para fixação da pena e a incoerência entre penas similares”, argumenta Antônio Sérgio Pitombo.

“Fiz um estudo profundo sobre isso, eles não têm critério legal para fixar a pena.”

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