TRF-2 diz que liberação de deputados precisa de aval de desembargador

  • Por Estadão Conteúdo
  • 17/11/2017 18h15
Fernando Frazão/Agência Brasil Em frente ao prédio da Alerj, manifestantes pedem a manutenção da prisão dos deputados envolvidos na Operação Cadeia Velha Maioria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu liberar os três parlamentares do PMDB, presos na Operação Cadeia Velha

A liberação de três deputados estaduais pelo PMDB do Rio – Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo – depende da assinatura do desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), Abel Gomes, em uma expedição de soltura, informou o tribunal, por meio de sua assessoria de imprensa. Gomes é relator do processo julgado nessa quinta-feira, 16, que determinou a prisão preventiva dos três parlamentares por suposta participação em esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.

A maioria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu liberar os três parlamentares que, desde ontem à noite, estão na Cadeia Pública José Frederico Marques, conhecida como Presídio de Benfica, localizado na zona norte do Rio de Janeiro. Concluída a votação, o passo seguinte seria o envio de um ofício pela Alerj ao desembargador Gomes. Ele, então, poderia determinar que Picciani, Albertassi e Melo fossem soltos a qualquer momento, mesmo durante o plantão do fim de semana.

O TRF, por meio da assessoria de imprensa, frisou que esse é o trâmite formal e não soube explicar por que representantes da Alerj estariam se encaminhando diretamente ao presídio para liberar os deputados, como informado pela assembleia.

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