Rui Falcão diz que PT não interferiu na mudança de juiz da Operação Zelotes

  • Por Agência Estado
  • 05/11/2015 19h32
SÃO PAULO,SP,22.05.2015:PT-CONGRESSO-ESTADUAL-SP - Abertura da etapa estadual de São Paulo do 5º Congresso do Partido dos Trabalhadores na Quadra dos Bancários, em São Paulo, SP, nesta sexta-feira (22). O presidente nacional do PT, Rui Falcão e o presidente do Diretório Estadual do PT de São Paulo, Emídio de Souza participam do evento. O ex presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu por ser aniversário de seu casamento. (Foto: Alice Vergueiro/Futura Press/Folhapress) Folhapress Rui Falcão

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, negou enfaticamente que o partido tenha tido qualquer relação com a mudança de comando na Operação Zelotes – a juíza substituta Célia Regina Ody Bernardes, deixou nesta quarta-feira, 4, de conduzir a operação, após o retorno do juiz titular da 10.ª Vara, Vallisney de Souza Oliveira. “De maneira nenhuma, nunca interferimos nem na indicação nem na substituição”, disse Falcão

Na semana passada, o dirigente e outros petistas reclamaram da intimação do filho do ex-presidente Lula, Luis Cláudio, na operação e chegaram a dizer que havia perseguição contra o ex-presidente.

Questionado se a mudança no comando da Zelotes é positiva, Rui Falcão disse esperar que se cumpram os ritos da Justiça e que a operação chegue de fato aos “grandes sonegadores”. A operação Zelotes investiga esquema de corrupção por suspeita de sonegação fiscal e previdenciária. 

A magistrada Célia Regina Ody Bernardes assumiu os procedimentos da Zelotes em setembro. Mesmo com pouco tempo à frente do caso, foi tida como a responsável por mudar o curso da investigação criminal, ao aceitar as primeiras prisões de investigados e a ação de busca e apreensão no escritório de Luís Cláudio. A juíza concordou com os argumentos de dois procuradores da República, que consideraram muito suspeito o fato de uma empresa de Luís Cláudio, a LFT Marketing Esportivo, ter recebido, em 2014, pagamentos de R$ 2,4 milhões de uma consultoria investigada por “comprar” medidas provisórias nos governos de Lula e de Dilma Rousseff.

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