Cigarro eletrônico pode ser 15 vezes mais perigoso que o cigarro comum

  • Por Izilda Alves / Jovem Pan
  • 22/01/2015 16h07

Substância cancerígena pode estar 15 vezes mais presente no cigarro eletrônico que no cigarro convencional, mostrou estudo americano da Universidade de Portland.

Diretora do programa de tratamento de tabagismo do Instituto do Coração de São Paulo, Jaqueline Issa descreve o estudo em entrevista a Izilda Alves.

Ela explica que o cigarro eletrônico aquece uma solução de propilenoglicol e glicerol a uma temperatura muito alta. Com isso, pode haver a formação de formaldeído, uma substância cancerígena.

A formação de formaldeído pode ser até 15 vezes maior no cigarro eletrônico que no cigarro comum. Ela causa um dano maior para doenças respiratórias e inflamatórias.

Uma vez que chega à corrente sanguínea, esse elemento pode atingir qualquer órgão, podendo ter relação com mais de 40 tipos de doenças. “É um risco desnecessário”, avalia Jaqueline Issa.

Para o estudo, foi utilizada uma máquina para inalar o vapor dos cigarros eletrônicos de baixa e alta tensão para determinar como se formam essas substâncias citadas pela doutora, como o forlmaldeído.

O cigarro eletrônico é proibido no Brasil.

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