Ministro da Saúde não descarta importar vacina contra febre amarela

  • Por Estadão Conteúdo
  • 28/03/2017 13h40
Rede pública de saúde oferece vacinação contra a febre amarela Centro de Saúde de Brasília nº 8, 514 Sul, Plano Piloto, Brasília, DF, Brasil 17/1/2017 Foto: Andre Borges/Agência Brasília. A Secretaria de Saúde recebeu nesta semana do governo federal 25 mil doses da vacina contra a febre amarela. O quantitativo faz parte da remessa mensal e é distribuído de acordo com a demanda de cada região administrativa. Segundo a pasta, lotes extras estão sendo enviados pelo Ministério da Saúde prioritariamente aos locais com maior incidência de casos, como Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo André Borges/Agência Brasília Febre amarela

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta terça-feira (28), que o governo federal está “controlando bem” a febre amarela no País, mas cogita a importação de vacinas, mesmo tendo distribuído 20 milhões de doses extras.

“Estamos controlando bem a febre amarela. Já distribuímos 20 milhões de doses extras de vacina. Estamos com plena capacidade de produção da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Inclusive, se precisar, importaremos vacina. Mas não é o caso”, afirmou o ministro, durante um seminário na capital paulista organizado pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

A preocupação é que a febre amarela chegue às áreas urbanas. Segundo Barros, o governo tem combatido e controlado os focos em Estados com risco de transmissão, como Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro. “Vamos controlando os focos para que não tenhamos a urbanização da febre amarela”, disse.

O ministro fez ainda um apelo para que a população de Estados sem risco de contaminação evite correr aos postos de saúde em busca de imunização. “A população tem que entender que, onde não há risco, não há necessidade de correr para o posto de saúde. Senão, teremos uma campanha de vacinação para cobrir pessoas que não estão em risco”, explicou.

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