“Não temos esperança de que a saúde vá ser valorizada”, diz presidente do Cremesp

  • Por Jovem Pan
  • 18/10/2016 14h05
Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, concede sua primeira entrevista coletiva à imprensa sobre assuntos relacionados à pasta (Wilson Dias/Agência Brasil) Wilson Dias/Agência Brasil Ministro da Saúde

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) não vê boas perspectivas para o financiamento da Saúde no Brasil. Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, Mauro Aranha entende que a PEC do teto dos gastos, prioridade de aprovação no Congresso do governo Michel Temer, pode atrapalhar ainda mais o já deficitário sustento da área.

“Infelizmente penso que essa PEC vem para problematizar mais ainda o financiamento da Saúde no Brasil”, disse. “Enquanto o Brasil não crescer teremos apenas um já subfinanciamento da saúde apenas atualizado pela inflação”.

Quando a arrecadação do governo melhorar, Aranha também não acredita que o governo priorizará a saúde, dado o que vê atualmente. “Quando o Brasil começar a crescer, então o governo vigente à época decidirá se vai prover mais recursos para a Saúde ou não”, afirmou.

“E a depender das escolhas governamentais discricionárias últimas, nós não temos esperança de que a saúde vá ser valorizada, como não tem sido até agora”.

Ouça a entrevista completa no áudio do começo do texto.

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