Sindicatos contrários à reforma trabalhista na França fazem novos protestos

  • Por EFE
  • 14/06/2016 10h12
ASD481 PARÍS (FRANCIA) 14/06/2016.- Una multitud protesta contra la reforma laboral en París (Francia) hoy, 14 de junio de 2016. Los sindicatos que se oponen a la reforma laboral del Gobierno francés organizan hoy una novena jornada de manifestaciones, con la intención de que sea la más masiva desde que empezó el movimiento hace tres meses para dar un nuevo impulso a unas huelgas sectoriales que han ido perdiendo fuelle. EFE/Cj Gunther EFE Greve França

Sindicatos que se opõe à reforma trabalhista proposta pelo governo da França organizam, nesta terça-feira (14), a nona rodada de manifestações. No intento de fazer destes os maiores protestos desde o início do movimento, há três meses, os sindicatos pretendem dar um novo impulso a greves setoriais.

Cerca de 600 ônibus tinham sido fretados pelas centrais sindicais para levar milhares de pessoas até Paris para a manifestação, que começou às 13h15 locais (8h15 de Brasília) na Praça da Itália. A passeata irá atravessar a cidade até o Palácio dos Inválidos.

O secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Philippe Martínez, líder do piquete, afirmou, recentemente, que a mobilização de hoje será “enorme”, maior do que a realizada no dia 31 de março, a principal contra a reforma trabalhista até agora, que reuniu 1,2 milhão de pessoas, segundo os sindicatos.

Em paralelo às manifestações, foram registradas novas interrupções nas ferrovias, mas com menor intensidade. De acordo com a direção da Sociedade Nacional de Ferrovias, apenas 7,3% dos trabalhadores estão em greve, número superior aos 4,6% da passada segunda-feira (13).

Outros setores participaram das paralisações, em particular os taxistas, houve concentrações em pontos estratégicos da capital, além de creches e na coleta e tratamento de lixo.

A Torre Eiffel e o Palácio de Versalhes fecharam suas portas pelas greves contra o projeto de lei. A proposta feita pela ministra do Trabalho, Myriam El Khomri, tendo inicio, na última segunda-feira (12), a tramitação no Senado.

Há uma convocação de greve de um sindicato dos controladores aéreos, mas a direção da Aviação Civil (DGAC) afirmou que não será preciso cancelar voos, apesar de não descartar atrasos.

Em paralelo, a Air France viveu o quarto dia consecutivo de greve de seus pilotos, que provocou o cancelamento de 20% dos voos, mas por razões internas da categoria, não pela reforma trabalhista.

O aspecto mais polêmico do texto para os sindicatos é o artigo 2, que dá prioridade aos acordos feitos entre empresas e trabalhadores sobre os convênios coletivos.

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