2017 começa com Carandiru 2.0

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2017 10h58
AM - REBELIÃO-COMPAJ-MANAUS - GERAL - Colchões sujos de sangue na frente do complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em Manaus (AM), após a Rebelião com 56 mortos (número oficial), na tarde desta segunda-feira (2). Esse é a maior massacre do Amazonas e o segundo maior do Brasil após o Massacre do Carandiru. 02/01/2017 - Foto: EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Edmar Barros/Estadão Conteúdo rebelião

2017 mal começou e já temos um massacre para lamentar. Sessenta presos foram mortos em um complexo penitenciário de Manaus por conta de uma guerra entre facções. “Não foi a primeira vez e nem será a última”, diz o comentarista Marcelo Madureira.

As condições carcerárias do Brasil são péssimas: superlotação, maus tratos, alvarás de solturas não cumpridos, além de uma grande “mistura” entre presos que cometeram violência e aqueles que não a utilizaram em seus crimes. Por trás de tudo, destaca Madureira, as facções que lutam pelo domínio que deveria ser do Estado brasileiro.

“Já chegou a hora de dar um tratamento adequado a essas verdadeiras organizações terroristas, que atuam não só nos presídios, mas nas favelas brasileiras. Os chefes dessas quadrilhas estão, em sua maioria, presos. As autoridades têm que tratar desse assunto imediatamente, com eficácia e inteligência, e dentro dos limites estabelecidos pela lei”, defende Marcelo Madureira.

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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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