Brasil não é estranho, mas nós somos

  • Por Jovem Pan
  • 01/02/2017 10h36
BIE - Banco de imagens externas: Vista aérea da Bandeira Nacional. Uma gigantesca bandeira nacional pende continuamente no mastro da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Feita de náilon paraquedas, ela tem 20 metros de comprimento e 14 metros de altura. São 280 metros quadrados. Desde 2000, uma empresa de Cascavel (PR) confecciona a bandeira, que é trocada todo mês. Diz Sérgio Tomasetto, proprietário da fábrica: - Grande parte das bandeiras tem o preto e o vermelho, que indicam que o país enfrentou guerra. A nossa, não. O verde e o amarelo formam uma combinação singular, que torna a nossa bandeira bela, emocionante e inconfundível. Jefferson Rudy/Agência Senado Bandeira do Brasil

“O Brasil é um país muito estranho”, diz Marcelo Madureira, que elenca os problemas atuais.

A Bovespa fechou o mês de janeiro com valorização de 7,4%. Já o dólar se desvalorizou frente ao real. O desemprego atingiu níveis altos de 12%.

Nas ruas do Rio de Janeiro, a crise é aparente nas lojas vazias ou fechadas.

Em Brasília, o Congresso Nacional retoma seus trabalhos. Rodrigo Maia é o favorito para permanecer como presidente da Câmara dos Deputados. O senador Eunício oliveira (PMDB) é o candidato à presidência do Senado.

“Sobre o que pretendem para o Brasil ocupando cargos tão importantes da República, os brasileiros não têm a mais vaga ideia. Acho que os dois também não”, diz Madureira. “Enquanto isso os brasileiros não têm o direito de conhecer o conteúdo das delações premiadas dos executivos da Odebrecht. Pensando bem, o Brasil não é um país estranho. Estranhos somos nós, que permitimos que tudo isso aconteça”, completa.

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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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