Cabral acusa Pezão: que coisa feia; que coisa bonita
Esses caras são assim: delatores ao primeiro sinal de aperto. Não precisam nem de prêmio.
Sérgio Cabral Filho mal foi preso, mal trocou sua privada aquecida do Leblon pela cloaca de Bangu, e já está entregando sua cria, o não-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.
Que coisa feia. Que coisa bonita.
Em depoimento na segunda, Cabral não teve dúvidas ao apontar Pezão, seu vice-governador entre 2007 e 2014, e seu secretário de obras entre 2007 e 2011, como responsável pela fétida reforma do Maracanã.
Não duvido. Pezão, afinal, não era pai do PAC? Dilma Rousseff era a mãe.
A cruza das duas espécies raras deu nesse Rio de Janeiro atual: quebrado e em convulsão social.
Porém, o cientista irresponsável responsável por essa experiência destruidora é Sérgio Cabral Filho. Ele é o “deus” do PAC no Rio. E eu espero que continue abrindo o bico e entregando Pezão.
Que coisa feia. Que coisa bonita.
Quem sabe, assim, Pezão desiste de não ter brios e reage um pouquinho.
Ele certamente tem alguma novidade sobre Sérgio Cabral para contar.
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