Mendes pertence à linhagem dos juízes que têm o “complexo de Deus”
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil"Hoje, os juízes são parecidos com o resto da humanidade, mas nem todos", diz Augusto Nunes
Sempre que o ministro Gilmar Mendes entra em cena, me lembro de cena da minha infância quando a molecada interrompia o jogo de bolinha e se refugiava atrás do portão quando o juiz de Direito virava a esquina e ia rumo ao fórum.
Com a alma intranquila de quem acha que tem culpa no cartório, acompanhávamos a passagem do símbolo da Justiça. Só recuperávamos a voz quando não ouvíamos mais o juiz.
Ninguém tinha mais poder que o homem que decidia quem era inocente ou culpado, que proibia ou autorizava e que sabia o que era certo ou errado. Hoje, os juízes são parecidos com o resto da humanidade, mas nem todos. Ainda há aqueles que têm o “complexo de Deus”.
Assista ao comentário completo de Augusto Nunes:
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.