Campeão das mentiras coloca etiqueta de “fake news” em imprensa legítima
A expressão fake news está consagrada. Verdade absoluta. Notícias fajutas ganham cada vez mais espaço. São tão legítimas como as imitações das sandálias havaianas. Temos a proeza de Donald Trump, um campeão das teorias conspiratórias, das mentiras e das meias verdades colocando a etiqueta de fake news na imprensa legitima que realiza um valoroso trabalho de investigação sobre o seu governo, que, em menos de 30 dias, se revelou um sinônimo de caos e de histórias conflitantes e mal contadas.
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E para a consternação da imprensa legítima, a Casa Branca de Trump concedeu esta semana acesso ao salão de briefings a um site especializado em notícias falsas, rumores e teorias conspiratórias. O nome é The Gateway Pundit. São apenas 49 cadeiras no salão de briefings.
O fundador do site foi informado no mês passado que ele receberia a credencial da Casa Branca para atuar ao lado de repórteres que estão fazendo trabalho de verdade. Vamos deixar claro que The Gateway Pundit não é um site de sátira política como tantos que existem no Brasil ou nos Estados Unidos. Este é um trabalho honesto e criativo. The Gateway Pundit prospera com a mentira.
Ele vive de espalhar notícia falsa ou que não pode ser comprovada. Exemplos típicos foram mentiras sobre fraudes na eleição que estariam prejudicando Donald Trump ou uma cascata que se espalhou de que a ex-primeira-dama Michelle Obama estava deletando tuítes sobre Hillary Clinton. Aliás, inventar todo tipo de doença sobre Hillary era uma especialidade deste site. Uma outra manchete: “Exposto o pistoleiro a mando de Hillary. Ele rompe o silêncio”.
Precisamos expor esta pouca-vergonha, mais uma da era Trump.
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