Países fecham cerco sobre a Venezuela e Maduro reproduz impropérios

  • Por Jovem Pan
  • 24/03/2017 09h48
CAR003. CARACAS (VENEZUELA), 23/03/2017.- Fotografía cedida por el Palacio de Miraflores del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro (c), durante su intervención en la "Expo Venezuela Potencia 2017" hoy, jueves 23 de marzo de 2017, en la ciudad de Caracas (Venezuela). Maduro dijo hoy que su Gobierno buscará consensos con los empresarios para recuperar la economía nacional, luego de que el país caribeño entró en una severa crisis desde 2014 a partir de la caída en los precios del crudo, su principal fuente de financiación. "Se acabó el rentismo petrolero (...) quiero consenso y diálogo dinámico entre empresarios", afirmó Maduro durante la instalación de la "Expo Venezuela Potencia 2017", una muestra del trabajo que adelantan 400 compañías en el país, organizada por el Ejecutivo. EFE/PALACIO DE MIRAFLORES/SOLO USO EDITORIAL/NO VENTAS EFE/PALACIO DE MIRAFLORES Nicolás Maduro - EFE

Nicolás Maduro, insultador-jefe, deu um show esta semana qualificando os adversários antichavistas de “covardes, miseráveis e traidores da pátria”, depois que a maioria de oposição na Assembleia Nacional endossou a proposta do secretário-geral da OEA, Luís Almagro, de ativar a Carta Democrática na Venezuela, ou seja, sancionar o país por não respeitar a democracia.

O insulto razoável que pode ser feito ao Poder Legislativo venezuelano é de impotência. Controlado pela oposição, ele não pode exercer suas funções, pois o chavismo transformou a Venezuela em uma ditadura.

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Com a ativação da Carta Democrática, poderia ocorrer a suspensão temporária da Venezuela como estado-membro da OEA. Para tal, são necessários 2/3 dos votos. Até agora, o regime de Caracas conseguiu bloquear o caminho graças a países aliados na América Latina e Caribe, que recebem petróleo subsidiado.

Mas há buenos aires para a oposição da Venezuela com as guinadas políticas no hemisfério e o fim de alguns regimes populistas. Os EUA, Canadá e os principais países latinos-americanos cerram fileiras no desafio ao regime chavista, algo inimaginável dez anos atrás.

Um grupo de 14 países deve emitir uma declaração conjunta, exigindo que o governo Maduro liberte presos políticos, devolva plenos poderes para a Assembleia Nacional e estabeleça um calendário para eleições regionais que foram adiadas de forma indefinida.

A declaração dos 14 países será submetida a voto como resolução na OEA, reforçando esta pressão do secretário-geral Luis Almagro associada à ativação da Carta Democrática.

Almagro quer a aprovação de uma resolução, exigindo que a Venezuela permita eleições e suavize a repressão num prazo de 30 dias para não ser suspensa da OEA.

A expectativa é a de que a carta conjunta seja assinada por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, EUA, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. São necessários no mínimo 18 dos 34 países membros da OEA para que uma resolução seja submetida a voto.

Um passo importante está sendo dado e quando o insultador-jeje Nicolás Maduro ampliar seus impropérios é sinal de que as coisas caminham bem.

A propósito, o verdadeiro traidor da pátria é Maduro.

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