Vietnã segue modelo de ditadura comunista mas vibra com o consumo capitalista

  • Por Jovem Pan
  • 05/08/2014 13h56

Em minhas férias eu concretizei um sonho. Visitar o Vietnã.

O Vietnã da guerra que acompanhei com tanta intensidade em meus anos de formação política e jornalística. O vietna dos anos 60 e 70.

Estive hospedado no lendário hotel Caravelas, em Ho Chi Minh. Hoje totalmente modernizado e que nos anos 60 era o QG dos correspondentes estrangeiros.

O mais influente e confiável jornalista americano de uma geração, o âncora da rede CBS walter Conkrite, após uma visita ao Vietnã, em 68, disse que não dava os EUA ganharem a guerra. A coisa mais honrosa a fazer era negociar.

A vitória comunista aconteceu em 75 e, assim como os franceses há 60 anos, os americanos partiram.

O Vietnã não gosta da China, mas hoje segue seu modelo de ditadura comunista e de vibração econômica capitalista. Da janela do meu quarto no hotel, eu via a filial luxosa da loja Loius Vitton, os franceses voltaram. Assim como as marcas americanas e japonesas.

Pouca coisa me fascinou tanto em Ho Chi Minh como o enxame de motos e lambretas. Honda e Yamaha conqusitaram os corações, mentes e o cotidando dos vietnamitas.

Sinal vermelho apenas apara a liberdade política. O culto a imagem de Ho Chi Minh é forte. Ele é tão valioso que sua efige está em todas as notas de dinheiro.

O negócio é gastar Ho Chi Minh.

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