225 anos depois, brasileiro continua pagando a maior conta

  • Por Jovem Pan
  • 21/04/2017 12h34
Wikimedia Commons Retrato da execução por enforcamento de Joaquim José da Silva Xavier

O feriado de Tiradentes lembra a morte do separatista, em 21 de abril de 1792, do  separatista em meio à Inconfidência Mineira, movimento que tentava impedir uma tributação a mais de Portugal sobre o Brasil.

Agora, a uma semana do prazo final da entrega do Imposto de Renda, vale lembrar que o brasileiro paga muito mais imposto de uma forma indireta pela não correção na tabela do IR.

Levantamento do Sindifisco (Sindicato dos Auditores Fiscais) aumenta uma defasagem na correção da tabela de mais de 83% em 20 anos.

Depois uma inflação pesada sem correção, há o pagamento muito maior de impostos. Os abatimentos e deduções ficam em valores muito inferiores. Assim, o brasileiro tem que encarar essa carga tributária muito maior.

Hoje, a faixa de isenção deveria estar em R$ 3.460. Porém, devido à não correção adequada da tabela, paga imposto quem recebe acima de R$ 1.903.

Isso escancara o aumento da carga indireta de impostos pela defasagem da tabela do IR. Além disso, há todo o restante arcabouço de tributação, que é um dos principais pontos do Custo Brasil, encarecendo os investimentos e o consumo no País e penalizando quem ganha menos.

Quando se fala em reestruturação das finanças, continuamos pagando a maior conta.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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