Novo estudo mostra importância da cirurgia de salvamento no câncer ginecológico

  • Por Jovem Pan
  • 06/06/2017 14h11
Câncer de ovário

Na Asco de 2017, esse importante congresso de oncologia, quatro importantes estudos foram apresentados na área do câncer ginecológico. Apesar de uma boa terapia, muitas vezes a doença reincide.

Esse estudo avaliou o papel da cirurgia de salvamento: uma segunda cirurgia após a doença ter voltado depois da primeira cirurgia e da quimioterapia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: 407 pacientes foram divididos em fazer uma segunda cirurgia e depois, a quimioterapia, ou só a quimioterapia.

Pacientes que fizeram a cirurgia de resgate mais a quimioterapia apresentaram diminuição no risco de progressão da doença ou morte pela doença na ordem de um terço em comparação com os pacientes tratados só com quimioterapia.

Quando há a ressecção completa, ou seja, quando a cirurgia segunda limpou toda a doença do abdome e da pélvis, a chance de risco de progressão ou morte cai para 50% frente a só a quimioterapia.

O primeiro refere-se à cirurgia de resgate do paciente com câncer de ovário, o mais agressivo para a mulher. De cada 10 casos, oito já se mostram com diagnóstico avançado.

Acontece em Chicago (EUA) o Asco Annual Meeting 2017, o encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology), o evento mais importante da área no mundo e que reúne mais de 30 mil oncologistas. Entre eles, Fernando Cotait Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer e coordenador da Oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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