Após derrota, governo tem mais um dia para aprovar orçamento antes de anúncio de Levy

  • Por Jovem Pan
  • 26/11/2014 13h22

Renan Calheiros (d) em sessão no Congresso nesta terça; ele temia que a oposição vencesse votação que altera LDO

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Renan Calheiros (d) em sessão no Congresso nesta terça; ele temia que a oposição vencesse votação

Fernando Rodrigues analisa o impacto na derrota do governo ao não conseguir votar em sessão do Congresso Nacional a lei que autorizaria o Governo Federal a gastar muito mais dinheiro do que a lei anterior.

Renan Calheiros, presidente do Senado e do Congresso (que reúne Senado e Câmara), não conseguiu em votação colocar a lei que muda a LDO, dando mais 24 horas de articulação ao Palácio do Planalto

Aécio Neves apareceu dando uma entrevista dizendo que, se Dilma conseguir aprovar a alteração que legaliza as contas deste ano do atual governo, a lei ficará conhecida como “lei da anistia” da presidente da República e, se o governo fracassar, Dilma terá cometido um crime de responsabilidade, por não cumprir a atual legislação orçamentária.

Quesionado se esse crime decorreria em impeachment, o senador tucano desconversou.

Amanhã, na quinta-feira, a presidente deve nomear o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e espera que a questão da LDO já esteja resolvida.

Gilmar Mendes determinou a digitalização de todos os documentos das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff.

Sob a argumentação de que os que cuidam da análise das contas da presidente Dilma pediram que tudo isso fosse digitalizado para que ficasse facilitada a conferência e análise dos números de maneira eletrônica.

Além de um balancete simplificado com as entradas e saídas, os partidos entregam ao TSE também caixas e caixas de papéis e recibos, cuja conferência é bastante dificultada.

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