Marina Silva terá caminho pedregoso caso seja confirmada como candidata

  • Por Jovem Pan
  • 15/08/2014 13h13
SANTOS, SP, 13.08.2014: EDUARDO-CAMPOS - A candidata a vice na chapa de Eduardo Campos, Marina Silva (PSB), comentou a morte do companheiro de campanha em entrevista coletiva em Santos, litoral de São Paulo, nesta quarta-feira. (Foto: Joel Silva/Folhapress) Joel Silva/Folhapress Marina Silva durante manifestação de condolências após a morte de Eduardo Campos no dia 13

Ontem se confirmou que a escolha de Marina Silva como candidata à presidência pelo PSB não será um caminho tão simples.

O desfecho ainda é imprevisível, mas é óbvio que a tendência mais natural continua a ser a escolha de Marina Silva como candidata pelo PSB.

Esse será um processo dificílimo e não muito rápido. Isso ficou claro quando familiares de Eduardo Campos começaram a dar declarações sobre a conveniência de Marina Silva ser escolhida. Foi o que bastou para o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, dar uma declaração de que ninguém está autorizado a falar no assunto a não ser o próprio PSB.

Segundo Amaral, o processo só será feito depois do sepultamento de Eduardo Campos, que deve ocorrer no domingo.

Robero Amaral foi um entusiasta dentro do PSB para ter o partido aliado no PT nesse processo eleitoral. Ele nem queria que o PSB tivesse um candidato próprio nesse ano, contrariando Eduardo Campos. Em nota, ele afirmou que a direção do partido tomará as decisões quando julgar oportuno e ao seu exclusivo critério.

Isso não significa que Marina Silva vai deixar de ser escolhida, mas o caminho pra ela será muito pedregoso e cheio de obstáculos. Como agora faltam cerca de 50 dias pra a eleição, será uma tarefa difícil para ela organizar uma campanha e preparar comerciais para TV. Fazer tudo isso tendo uma parte significativa do PSB fazendo corpo mole durante todo o processo.

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