Dilma diz que bombardear Estado Islâmico não resolve o problema

  • Por Jovem Pan
  • 26/09/2014 09h11

Nêumanne, será que o fim das festas nos campus da USP vai resolver os graves problemas de segurança que tem levado inclusive à mortes como a do Victor Hugo Santos?

No dia, exatamente no dia, em que o chamado Estado Islâmico divulgou para o mundo as horripilantes de um refém francês sendo decapitado, a sra Dilma Rousseff, nos EUA, questionou a ação militar dos americanos contra radicais dizendo que isso não se aceita – bombardear não resolve o problema. Ora, claro que bombardear não resolve o problema, mas pior que bombardear e não resolver problema, é propor uma negociação de um Estado, do governo dos EUA, que, aliás, não é parte disso, com um grupo de celerados, de bandidos, de meliantes do pior tipo, de gente rejeitada até por outros terroristas, com os da Al Qaeda.

A presidente Dilma anda completamente desorientada. E ela já disse que faria o diabo para ganhar a eleição. No caso, se ela falou isso com intenção de usar esse material no horário político, ela estará confirmando aquilo que disse, que faria o diabo; só que está fazendo mais, ela está servindo o diabo, está defendendo um imagem de um grupo fundamentalista indefensável, que tá querendo trazer de volta a bárbarie para um convívio civilizado no mundo de hoje.

Não sei se o discurso muito duro que o presidente dos EUA, Barack Obama, fez depois dela, na abertura da ONU, pudesse ter sido uma resposta quando ele disse que não se trata de um grupo político, mas, sim, de uma quadrilha de terroristas, mas o carão valeu. E é bom a presidente ser informada de que esses casos de política internacional não podem ser tratados como elemento de marketing de campanha. O João Santana que já manda em tudo no Brasil, o marketeiro dela, não pode virar, de repente, o ministro das relações exteriores, o chefe do Itamaraty.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.