Dilma Rousseff e Eduardo Cunha mentiram; entenda

  • Por Jovem Pan
  • 25/02/2015 18h30
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Eduardo Cunha comanda sessão na Câmara dos Deputados Federais no último dia 10

Pergunta: Será consistente o recuo que o presidente da câmara Eduardo Cunha está empreendendo na direção de vir a aprovar as medidas desejadas pelo governo de sua antiga desafeta Dilma Rousseff?

Resposta: Os jornais trazem, na primeira página, a constatação de que Dilma Rousseff começa a ter sucesso nas suas tratativas com o antigo desafeto, Eduardo Cunha, atualmente no poder de presidente da câmara dos deputados.

O próprio Eduardo Cunha anunciou, depois de um encontro com o chefe da casa Civil, Aloízio Mercadante, que a votação que era para ter sido nesta terça-feira, do veto da presidente Dilma à proposta de reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda para 2015, foi adiada e depois, num jantar com os ministros Mercadante, Joaquim Levy – da Fazenda, Nelson Barbosa – do Planejamento, o presidente do Banco Central Alexandre Tombini, o presidente do Senado Renan Calheiros, e o presidente do próprio PMDB, que a base vai votar as medidas trabalhistas propostas pela Dilma.

Então nós estamos assistindo, digamos, ao desnudamento da verdade, da realidade, da questão política no Brasil, que é a seguinte: a direita, representada por Joaquim Levy, economista ligado aos grandes bancos e às finanças; o centro, chegado a uma barganha, que é o PMDB; e a pretensa esquerda acusada de corrupção do PT, se reunem para dar, primeiro um golpe no nosso bolso: não se trata de responsabilidade em relação às contas públicas, como disse o espertinho Renan Calheiros; trata-se de uma tunga no nosso bolso, não tem nada a ver com conta, isso é o seguinte, é dinheiro que foi tomado do nosso bolso, que não foi corrigido depois, e que o governo está mantendo em seus cofres enquanto tem esse impasse, sem nos devolver nada, e se for nos devolver terá que ser abaixo da inflação.

Em relação às medidas em relação a seguro desemprego, pensão por morte, aposentadoria por invalidez e auxílio doença, é a mentira deslavada que a Dilma disse que não ia, de jeito nenhum, atingir os direitos e as conquistas do trabalhador. Essas medidas atingem.

A Dilma mentiu. Está mandando as medidas para o congresso, e Eduardo Cunha mentiu quando disse que o Congresso seria independente. É um Congresso submisso, sabe se lá a custa de que atingindo os direitos do trabalhador e o bolso do consumidor.

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