Mundo todo deve comemorar 800 anos da Carta de batismo das liberdades humanas

  • Por Jovem Pan
  • 15/06/2015 12h39

Rainha Elizabeth (direita) sorri durante celebrações dos 800 anos da Magna Carta em Runnymede; desde João I REUTERS/Chris Jackson/Pool e Domínio Público Rainha Elizabeth sorri durante celebrações dos 800 anos da Magna Carta em Runnymede

A Inglaterra comemora nesta segunda os 800 anos da assinatura da Carta Magna. Esse é um texto que deveria ser comemorado no mundo inteiro porque é uma espécie de batistério das liberdades modernas.

Ela foi, possivelmente, a influência inicial mais significativa no amplo processo que conduziu a regra de lei constitucional, que hoje em dia domina o mundo todo.

Ano de 1215, depois de o rei João da Inglaterra ter violado um número de leis antigas e perdido um atrito com os barões, atingindo também costumes ingleses pelos quais a Inglaterra vinha sendo governada, ele foi obrigado a assinar a crarta magna.

A Carta enumera também o que mais tarde seria oficializado como os direitos humanos. Lá tinha o direito da igreja de ser livre da interferência do Estado.

O direito dos cidadãos de possuírem e herdarem a propriedade privada, serem protegidos de impostos excessivos. A limitação, portanto, do poder de tributar, que era do rei.

Estabeleceu o direito das viúvas de manter a viuvez. Além de princípios de processos devidos e igualdade perante a lei.

É uma carta de batismo das liberdades humanas.

Além de ter limitado o poder do rei. A partir de então, o rei reina, mas não governa.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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