O fanatismo religioso e a visão unilateral de Deus

  • Por Jovem Pan
  • 13/06/2016 12h54
Reprodução Omar Mateen - rep

Caio Blinder recordou o fato bastante importante do “lobo solitário” atacando a sociedade americana e o mundo ocidental. O correspondente lembrou também que seis dias após o 11/9, o então presidente americano George W. Bush foi a um centro islâmico se expressar. A luta não é contra uma religião, mas contra seus fanáticos.

Por isso chamados de lobos solitários. Homens que isoladamente têm um ódio ao mundo ocidental, entendendo que há uma decadência moral nesse mundo que agride a sua fé ou confiança em Maomé ou Alá. Bush estava absolutamente correto;

Numa sociedade plural é preciso essa convivência com todas as crenças, todos credos, todas as intenções políticas e conceitos de Estado. Essa é a beleza da sociedade pluralista e desse conceito de liberdade.;

Diante da eternidade, ainda estamos nos alicerces da história. Sete mil anos de história não representam nada diante da eterninade. O homem evolui, se suaviza, busca uma sociedade mais de paz, e de convivênc.ia

Isso pode atingir não o fanático, que é doente, mas quem tem a visão unilateral de Deus. 

A visão limitada foi combatida pelo próprio Jesus no poço de Jericó, em evento registrado no capítulo 4 de João, com a mulher samaritana. Após pedir água, Cristo foi questionado em qual monte Deus deveria ser adorado, se no dos judeus ou no dos samaritanos. Jesus respondeu:

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem”.

Não haveria mais espaço para os deuses nacionais.

Devemos lamentar tragicamente esse fato que ocorreu. Mas lembrar que guerra não é contra uma religião, mas aos fanáticos que a professam.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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