Os perversos efeitos colaterais do terror

  • Por Jovem Pan
  • 23/03/2017 09h23
RAA02 LONDRES (REINO UNIDO), 22/03/2017.- Agentes de policía británicos permanecen en guardia tras un tiroteo ante el Parlamento en Londres, Reino Unido, hoy, 22 de marzo de 2017. Un policía ha sido apuñalado hoy ante el Parlamento y el atacante "ha sido disparado" por las fuerzas del orden, dijo hoy el líder de la Cámara de los Comunes, el diputado conservador David Lidington. EFE/Will Oliver EFE/Will Oliver Agentes da polícia britânica guardam área central de Londres após o atentado

Terrorismo e fundamentalismo.

Mais um ataque do terrorismo internacional traz pânico e insegurança. Desta vez, no centro de Londres. As mídias dedicaram horas e horas ao atentado.

E é esse justamente o objetivo dos terroristas: através de uma pequena centelha espalhar o medo nos cidadãos.

Sempre digo que do ponto de vista estatístico e da teoria das responsabilidades, a chance de se virar uma vítima de atentado terrorista é mais ou menos como ganhar na Mega Sena acumulada sozinho.

É a sorte virada pelo avesso. É estar na hora errada no lugar errado.

Ainda mais agora, depois de 11 de setembro de 2001, quando a vigilância e o controle dos Estados sobre os cidadãos aumentaram de maneira tal, que daqui a pouco as pessoas vão esquecer que algum dia tiveram direito à privacidade.

Outro efeito colateral perverso desses atentados é que eles só contribuem para aumentar o preconceito e a intolerância, sobretudo em países que recebem correntes migratórias.

Terroristas não são muçulmanos, nem budistas, nem católicos, nem umbandistas, nem nada. Independente da crença ou origem de cada um, os terroristas são fundamentalistas. Estes sim devem ser combatidos e repudiados.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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