Saiu o listão; e o Brasil, como fica?

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2017 10h33
Brasília - Bandeiras em frente ao Supremo Tribunal Federal são hasteadas a meio mastro em sinal de luto pela morte do ministro Teori Zavascki (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Bandeiras em frente ao Supremo Tribunal Federal são hasteadas a meio mastro em sinal de luto pela morte do ministro Teori Zavascki

Saiu o listão. O primeiro. Finalmente o ministro Edson Fachin determinou a abertura de inquérito contra nove ministros do governo Temer, 29 senadores e 42 deputados federais, entre eles os presidentes das duas Casas, da Câmara e do Senado.

O ex-presidente Lula e a ex-presidenta Dilma Rousseff não aparecem nesse conjunto pois eles não têm mais direito a foro privilegiado.

O senado Aécio Neves, presidente do PSDB, e Romero Jucá, presidente do PMDB, têm o maio número de inquéritos a serem abertos: cinco cada um.

O senador Renan Calheiros, ex-presidente do Senado, vem em seguida com quatro.

E o Brasil, como fica?

O STF, Supremo Tribunal Federal, tem que arranjar um jeito de julgar esses processos o quanto antes, caso a gente realmente queira a recuperação econômica do Brasil.

Porque enquanto você não tiver um mínimo de tranquilidade no ambiente político, não tem como recuperar a economia.

O Brasil não pode ficar sujeito à tradicional morosidade de nossa Suprema Corte.

Interessante é notar nessa enorme lista o aparecimento de algumas figuras trêfegas de nossa política, como Paulinho da Força, o deputado federal Rodrigo Maia, presidente da Câmara, e seu papai, César Maia, Renan Filho e seu papai Renan… é impressionante, eles deveriam ter preço especial para famílias, para grupos.

Outros nomes não são surpresa, como Edison Lobão, o pessoal do jardim de infância, senador Lindbergh Farias, Vanessa Grazziotin, Kátia Abreu, ou o nosso amigo de sempre Fernando Collor de Mello, ele está em todas, o Eunício de Oliveira, presidente do Senado, o Vicentinho, quem diria, com língua presa e tudo, outro da família Dirceu, além do famoso Zé, seu filho Zeca, deputado federal pelo PT, pessoas com quem fiquei surpreso, Valdemar Costa Neto, esse político brasileiro tão honesto, e Paulo Bernardo da Silva, aquele que desviava dinheiro dos aposentados. Também fiquei muito surpreso com o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Uma lista de surpresas e também uma lista de decepções. E tem uma coisa: essa só foi a primeira lista. Muitas outras virão.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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