Alckmin terá que superar falta de carisma para conquistar eleitor em 2018

Rovena Rosa/Agência Brasil Villa afirmou que é indispensável que, concorrendo com o PT, Alckmin deverá deixar de lado a fala leve e a postura amena para lidar com "criminosos"

Geraldo Alckmin vai se tornar neste sábado o presidente do PSDB e também deve ser o candidato para disputar as eleições presidenciais em 2018. Apesar do prefeito de Manaus, Arthur Virgílo, se manifestar com a intenção de ser o nome do partido para o pleito do ano que vem, a tendência é que Alckmin seja o homem do PSDB para disputar a vaga no Palácio do Planalto.

Para o comentarista da Jovem Pan Marco Antonio Villa, o governador de São Paulo vai ter que superar a sua falta de carisma para conquistar os eleitores.

“Diferentemente de outras sucessões presidenciais, o PSDB vai unido ou quase unido. Porém, há um outro grande obstáculo entre Alckmin e o Palácio do Planalto que é a urna. Então, uma coisa é você estar unido internamente, outra, muito diferente, conquistar o apoio do eleitor”, disse o professor.

“Claro que, no primeiro passo, o governador Alckmin tá querendo mudar um pouco o seu figurino. Ele é conhecido, de forma pejorativa, pelo apelido de “picolé de chuchu”, por ser algo que não tem sabor. Sabor político, entenda-se”, completou.

Villa afirmou que é indispensável que, concorrendo com o PT, Alckmin deverá deixar de lado a fala leve e a postura amena para lidar com “criminosos”.

“O povo brasileiro, a maioria dele que é digna, não aceita mais conviver com os criminosos do PT e o seu principal chefe que é o Lula. Sendo assim, o Alckmin vai bater de frente e vai atacar o Lula, pelo que nós já sabemos das primeiras notícias que já foram publicadas sobre o discurso que fará hoje”, disse.