Eles falam em “R$ 5 milhão” como a gente fala em R$ 5 reais

  • Por Jovem Pan
  • 22/05/2017 11h27
BRA01. RÍO DE JANEIRO (BRASIL), 19/05/2017.- Fotografía sin fechar, cedida por Campo Grande News hoy, viernes 19 de mayo de 2017, muestra a uno de los dueños de la empresa JBS Joesley Batista (i) junto al presidente de Brasil, Michel Temer (d), en Río de Janeiro (Brasil). Directivos del grupo JBS que colaboran con la justicia confesaron que pagaron sobornos por 80 millones de dólares al expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva y a su sucesora Dilma Rousseff, según documentos divulgados hoy, viernes 19 de mayo de 2017, por la Corte Suprema. En los documentos revelados por la corte, uno de los dueños de JBS, Batista, y el exdirector de Relaciones Institucionales del grupo Ricardo Saud, sostienen que los sobornos pactados con el ministro de Hacienda de Lula y Rousseff, Guido Mantega, desde 2005, alcanzaron la suma de 80 millones de dólares, depositados en diversas cuentas bancarias abiertas en el exterior. EFE/João Quesada/CAMPO GRANDE NEWS/SOLO USO EDITORIAL/NO VENTAS/MÁXIMA CALIDAD DISPONIBLE EFE/João Quesada/CAMPO GRANDE EFE - Joesley Batista e Michel Temer

Joesley Batista revela que Lula pediu para a JBS ajudar o MST.

Em conversa gravada com o deputado Rodrigo Rocha Loures em 13 de março, o empresário diz que o pedido do ex-presidente foi feito recentemente.

Marco Antonio Villa comenta: Isso é inacreditável. Você tem uma empresa grande proprietária de terras ajudando os bandidos do MST. É o país da piada pronta.

E o Joesley e o Wesley, o verdadeiro “safadão”, a forma como eles tratam de milhões é incrível.

Nas gravações, o Eduardo Cunha tinha pedido R$ 15 milhões. Eles falam que já pagaram. “Falta R$ 5 milhão?” Daí fala para o Ricardo pagar.

Eles falam em “milhão” como a gente fala em R$ 5.

Temos uma quadrilha em Brasília. É pior que quadrilha. A quadrilha coloca a vida em risco na hora do assalto.

Esses senhores têm as cortes superiores para protegê-los.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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