Gilmar Mendes envolvido em mais duas polêmicas

  • Por Jovem Pan
  • 09/05/2017 10h31
Brasília - Presidente do TSE, Gilmar Mende, durante cerimônia de lançamento do Título Net, sistema on-line para eleitores brasileiros que vivem em outros países (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Ministro do STF

Marco Antonio Villa comenta em seu destaque final dois assuntos que envolvem o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. 

O procurador-geral Rodrigo Janot questionou a isenção do ministro já que o escritório da mulher dele trabalha para o empresário Eike Batista, que terá caso analisado pela Corte. O escritório argumenta que a atuação de Guiomar Mendes restringe-se à área cível.

O procurador pede que STF afaste Gilmar Mendes no caso.

A batata quente está nas mãos de da presidente do Supremo Cármen Lúcia, que deve abrir o caso para o plenário.

A outra polêmica de Mendes se dá em entrevista a Monica Bergamo na Folha de S. Paulo. Gilmar diz que a Lava Jato faz “reféns”. Afirmou ainda que há juízes “covardes” no STF.

“Há uma frase de Rui Barbosa que ilustra tudo isso: o bom ladrão salvou-se mas não há salvação para o juiz covarde”, afirma Mendes. Ao que a jornalista aproveita a bola levantada: “Há juízes covardes no STF?”, questiona.

“Quem age temendo esse tipo de pressão obviamente não tem estatura para estar no Supremo”, responde Mendes, em clara insinuação de que no Supremo tem juiz covarde.

É também uma referência indireta ao ministro Fachin, alfinetado logo depois pela decisão do colega de enviar caso da Segunda Turma ao plenário.

A guerra está instalada. A cada dia a tensão vai aumentando. O impeachment apenas abriu a crise política, diz Villa, lembrando que Lewandowski fatiou o infatiável e concluiu o processo de modo inconstitucional.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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