O absurdo dos privilégios no Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 19/08/2017 10h54 - Atualizado em 19/08/2017 10h56
Vista do Congresso a partir do mastro da bandeira nacional na Praça dos Três Poderes, em Brasília. 19/11/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino REUTERS/Ueslei Marcelino Praça dos Três Poderes em Brasília, antro dos privilégios

O professor Marco Antonio Villa elogiou a medida da presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, que determinou que sejam divulgados os vencimentos de todos os juízes.

A história de ganhos exorbitantes veio à tona com o caso de um juiz do interior do Mato Grosso que recebeu R$ 503,9 mil em vencimentos este mês.

O teto salarial para o funcionalismo público, atualmente, é de quase R$ 34 mil, remuneração equivalente a dos ministros do STF. Parte dos servidores recebe mais devido a verbas adicionais, muitas vezes autorizadas por decisões judiciais.

Villa comenta: “é um absurdo o privilégio que todos os poderes têm”.

“Em um país pobre e miserável como o nosso, que terá aumento de R$ 10 no salário mínimo, ter juízes que ganham R$ 500 mil e ainda nos olham com desfaçatez, não dá”, desabafa.

Villa também comentou no Jornal deste sábado (19) o racha no PSDB, que “vive provavelmente a maior crise de sua história”.

O professor também avaliou a tramitação da reforma política e opinou que o voto distrital misto é o “melhor caminho”.

Villa também falou sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, avalia, deve ter nova sentença em breve. Villa entende que a viagem do petista pelo nordeste visa a tentar reaglutinar o PT após os escândalos de corrupção que acometeram o partido, mas “não tem valor político nenhum” e quer apenas “fazer barulho na imprensa”.

Ouça o comentário completo de Villa:

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