Só há uma saída para a Lava Jato: voltar às ruas

  • Por Jovem Pan
  • 24/03/2018 08h49 - Atualizado em 24/03/2018 10h49
José Cruz/EBC/Fotos Públicas José Cruz/EBC/Fotos Públicas Ministros reclamam de excesso de trabalho, mas alguns quase não comparecem a Brasília

No comentário ao Jornal da Manhã deste sábado (24), Marco Antonio Villa criticou a superestrutura do STF e o fato de eles não trabalharem toda a Semana Santa.

“Nenhuma justificativa que eles possam apresentar não consegue ocultar a falta de compromisso com o Brasil e com o trabalho”, disse Villa, chamando o Supremo de “Corte mais ociosa do mundo”.

Villa também comparou o ministro Gilmar Mendes a uma criança mimada que quer aparecer.

Grande parte das decisões monocráticas dos ministros do STF é tomada por seus juízes assessores, pondera Villa.

“A maioria do STF sempre teve resistência à Operação Lava Jato. Eles têm ódio do juiz Sergio Moro”, disse o comentarista. “Há um entorno maléfico antirrepublicano que sustenta essa estrutura corrupta”, afirmou.

“A Lava Jato enfrenta os antirrepublicanos” e enfrenta as retaliações.

“Só há uma saída para a Lava Jato: a sociedade civil voltar a protestar”, diz Villa. Se isso não ocorrer, pondera, a Operação corre risco ainda no primeiro semestre deste ano.

A solução da maior crise política do Brasil não será solucionada nas eleições, disse o comentarista. “Enquanto nós não solucionarmos a crise política, o País não vai caminhar com as próprias pernas nem ter um crescimento sustentável”, disse.

Villa também sugeriu que o Supremo trate apenas de questões constitucionais, exclusivamente, e que seja revertida a lógica que estabelece quatro instâncias no Judiciário.

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