Villa classifica pronunciamento de Temer de “pífio” e alerta para mentiras

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O comentarista da Jovem Pan, Marco Antonio Villa, classificou como pífio o pronunciamento do presidente Michel Temer (PMDB), realizado na tarde deste sábado (20), em que se defendeu das acusações do empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS. O historiador identificou diversas mentiras no discurso do peemedebista e alertou sobre a sua relação com certo ministro do Superior Tribunal Federal.

“O Temer recebe um falastrão no porão do Jaburu, clandestinamente e sem registro na agenda oficial ou recebe o falastrão dando milhões de reais para ele? Aquela mala que vimos nas imagens divulgadas, recebendo na pizzaria no Jardins, R$ 500 mil por semana. O pronunciamento foi pífio e não o ajuda juridicamente”, disse.

Villa volta a defender que a gravação, citada como fraudulenta por Temer, foi feita por vias legais e que o STF está sabendo da legitimidade. O professor ainda ironizou a desculpa do presidente, que disse ter apenas ouvido as reclamações do empresário.

“Ele reclama do Joesley estar solto. Isso foi um acordo e o senhor Temer, como jurista, sabe que é legal. A gravação é fraudulenta? Mentira! Ninguém imagina que o Fachin e o STF aceitaria uma gravação fraudulenta”, ressaltou. “Ele diz que ouvir reclamações não é crime. É sim, presidente. Ele ouviu crimes e prevaricou, deveria ter pedido a prisão do Joesley ali mesmo, mas não fez nada. Aí ele fala em conspiração. Mentira novamente! Ele diz que moralizou a instituição pública, mas ele nunca moralizou nada”, completou.

O comentarista ainda aponta que Temer deve estar recebendo dicas de alguém de dentro do STF. Ele afirma que se o peemedebista se manter no poder de alguma forma, o Brasil acabará e entrará numa profunda crise social.

“Se o presidente se manter depois de tudo isso, o Brasil acabou. O pais vai entrar numa crise social sem fim. Temos que ficar atento a um ministro que conversou com o Aécio Neves, pois não duvido que eles estão apontando para o Temer o que precisa fazer”, concluiu.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.