Economia pode ser colocada de vez em pauta na disputa presidencial

  • Por Jovem Pan
  • 13/10/2014 20h40

Se no primeiro turno a autonomia do banco Central virou tema de campanha depois que Marina expôs seu programa, agora a disputa presidencial tem a vantagem de colocar pra valer a economia em pauta no debate eleitoral.

Enquanto Dilma defende um modelo desenvolvimentista sob a tutela do governo, Aécio enxerga o papel do estado como agente regulador de ajustes, quando necessários.

Há uma diferença bem clara entre os dois candidatos quanto ao tamanho da intervenção do estado e se o governo deve ou não ser protagonista ou coadjuvante no desenvolvimento da economia.

O PT quer uma intervenção maior, crescimento econômico pelo aumento de investimento e do mercado interno.

Para isso náo economizou em medidas duvidosas de estímulo ao consumo. Ao longo do tempo, elas se revelaram inócuas, a economia estagnou como água parada.

Já o programa tucano aposta na volta do tripé macroeconômico – composto por metas de inflação e de superávit primário, além de câmbio flutuante – para botar a economia nos trilhos e devolver credibilidade à condução da politica econômica brasileira.

Armínio Fraga já trabalhando com mais de 50 economistas foi confirmado, numa eventual vitória de Aécio, como Ministro da Fazenda. Dilma só anunciou que o dela náo será Guido Mantega, o ministro mais longevo da redemocratização. Em seu governo, ela lançou 34 pacotes, acena agora com mais um pra dinamizar a economia, no último minuto do segundo tempo. A simplificação dos impostos PIS e COFINS seria o início da reforma tributária chegando finalmente a conta gotas. 

Os debates na TV começam nessa semana e servirão para detalhar mais para o eleitor os planos de cada um. Se isso será traduzido em voto é outra questão.

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